quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

(seitas e heresias)budismo

Cristianismo X Budismo

Publicado em 7/20/2004


www.ajesus.com.br

Enquanto construía um teatro para o Dalai Lama, um dos trabalhadores de Heinrich Harrer matou acidentalmente uma minhoca no filme "Sete Anos no Tibet". A construção praticamente parou. "Não fira mais minhocas", disse um dos trabalhadores a Harrer, representado por Brad Pitt. "Numa vida passada, esta pobre minhoca poderia ter sido a sua mãe."

Essa crença na reencarnação é uma das características do budismo, embora não seja de modo nenhum a mais importante. Notável no budismo é também sua crescente popularidade nos Estados Unidos. Três filmes com temáticas budistas foram "Sete Anos no Tibet"; "Red Corner", estrelado por Richard Gere; e "Kundun".

Várias celebridades são bem conhecidas por suas crenças e práticas budistas, entre elas Gere, o ator Steve Seagal, a cantora Tina Turner e o técnico do Chicago Bulls, Phil Jackson.

Preocupações com a libertação do Tibet da China, como também matérias de capa de revistas como Time, têm colocado o budismo em destaque. "Há algumas coisas no budismo que são muito atraentes", disse Shanta Premawardhana, pastor da igreja batista de Cornell em Chicago. O objetivo final do budismo é alcançar o nirvana. "Nós ouvimos freqüentemente que se alguém seguir a ‘senda óctupla’ alcançará o nirvana; mas a verdade é que ao viver nela, sua vida é o nirvana", escreve Gyomay Kubose em seu livrete "American Buddhism". "Nirvana é a condição de vida onde há paz, harmonia e alegria produtiva. A vida real é a vida no nirvana".

De acordo com Premawardhana, a meditação é algo de que os cristãos também podem se beneficiar. "Eu penso que a meditação pode complementar muito as nossas orações", disse ele. "De fato, acho que os exercícios de meditação cristã são muito importantes nesta época e nestes dias tão corridos. Eles nos ajudam a aquietar nossas mentes agitadas, a focalizar em Cristo e a prestar atenção na ‘mansa e humilde voz’. Nossa oração pode ser tremendamente enriquecida se aprendermos a ouvir a voz de Deus".

Mas, enquanto a meditação cristã é focalizada em Deus e na Sua Palavra, a meditação budista é baseada em si mesmo e em encontrar a paz interior. Os budistas não acreditam em Deus, a não ser que "Deus signifique a verdade, a realidade final de todas as coisas, sendo o próprio universo", de acordo com Kubose.

Se bem que muitas pessoas imaginam que os budistas adoram Buda, Kubose observa que isso é uma concepção errada, provavelmente baseada "nas estátuas e imagens de Buda, que são símbolos, não ídolos. Uma estátua é um símbolo do mesmo modo que uma bandeira é o símbolo de um país". (Word & Way, 20/11/97)

A diferença básica entre o cristianismo e o budismo, e todas as outras religiões, está no fato delas tentarem alcançar a Deus, enquanto no cristianismo Deus alcança o homem.

Já nas primeiras páginas da Bíblia, vemos o homem tentando alcançar a Deus por meio de uma torre "...cujo tope chegue até aos céus..." Isso acabou numa grande confusão, porque o único caminho para chegar até Deus é através de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6).

O budismo tornou-se popular nos últimos anos devido à revelação de que um grande número de artistas famosos é budista. Contudo, o seu ensino é contrário às Escrituras. A Bíblia ensina que o homem caiu em pecado, e desde então: "...aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9.27).

Existe somente um caminho de volta a Deus, que é através da fé: "Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3.36). Esta salvação, contudo, não se aplica a animais, mas somente aos homens, que foram criados segundo a imagem de Deus. Devemos acrescentar, também, que a salvação não inclui o nosso corpo, porque a nossa carne e sangue permanecem sujeitos à lei do pecado e estão determinados a se deteriorar até que o texto acima seja cumprido; isto é, até o encontro com a morte.

A única outra forma de escapar é pelo arrebatamento, que ocorrerá no momento da vinda do Senhor. Então será cumprido o que está escrito em 1 Coríntios 15.54: "E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória."

Entretanto, com base em Romanos 8.21-22, toda a criação de Deus será libertada: "A própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora." (Arno Froese)

Introdução ao Budismo

Publicado em 1/6/2003


http://www.terravista.pt/Bilene/2810/base/materias.htm

Sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são difíceis de serem distinguidas historicamente entre si.

O príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do Himalaia, entre Índia e Nepal. Seu pai, era um regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma semana de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual chamou-o de Rahula.

História do Budismo

Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos.

Prática de Fé do Budismo

O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também crêem na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda:

A existência implica a dor -- O nascimento, a idade, a morte e os desejos são sofrimentos.

A origem da dor é o desejo e o afeto -- As pessoas buscam prazeres que não duram muito tempo e buscam alegria que leva a mais sofrimento.

O fim da dor -- só é possível com o fim do desejo.

A Quarta Verdade -- se prega que a superação da dor só pode ser alcançada através de oito passos:

Compreensão correta: a pessoa deve aceitar as Quatro Verdades e os oito passos de Buda.
Pensamento correto: A pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentidos e o pensamento mal.
Linguagem correta: A pessoa não deve mentir, enganar ou abusar de ninguém.
Comportamento correto: A pessoa não deve destruir nenhuma criatura, ou cometer atos ilegais.
Modo de vida correto: O modo de vida não deve trazer prejuízo a nada ou a ninguém.
Esforço correto: A pessoa deve evitar qualquer mal hábito e desfazer de qualquer um que o possua.
Desígnio correto: A pessoa deve observar, estar alerta, livre de desejo e da dor.
Meditação correta: Ao abandonar todos os prazeres sensuais, as más qualidades, alegrias e dores, a pessoa deve entrar nos quatro graus da meditação, que são produzidos pela concentração.

Missões do Budismo

Um dos grandes generais hindus, Asoka, depois do ano 273 a.C., ficou tão impressionado com os ensinos de Buda, que enviou missionários para todo o subcontinente indiano, espalhando essa religião também na China, Afeganistão, Tibete, Nepal, Coréia, Japão e até a Síria. Essa facção do Budismo tornou-se popular e conhecida como Mahayana. A tradicional, ensinado na India, é chamado de Teravada.

O Budismo Teravada possui três grupos de escrituras consideradas sagradas, conhecidas como "Os Três Cestos" ou Tripitaka:
· O primeiro, Vinaya Pitaka (Cesto da Disciplina), contêm regras para a alta classe.
· O segundo, Sutta Pitaka (Cesto do Ensino), contêm os ensinos de Buda.
· O terceiro, Abidhamma Pitaka (Cesto da Metafísica), contêm a Teologia Budista.
O Budismo cpmeçou a ter menos predominância na Índia desde a invasão muçulmana no século XIII. Hoje, existem mais de 300 milhões de adeptos em todo o mundo, principalmente no Sri Lanka, Mianmá, Laos, Tailândia, Camboja, Tibete, Nepal, Japão e China. Ramifica-se em várias escolas, sendo as mais antigas o Budismo Tibetano e o Zen-Budismo. O maior templo budista se encontra na cidade de Rangoon, em Burma, o qual possui 3,500 imagens de Buda.

Teologia do Budismo

A divindade: não existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência do mal e do sofrimento é uma refutação da crença em Deus. Os que querem ser iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos espirituais e transcendentais.

Antropologia: o homem não tem nenhum valor e sua existência é temporária.

Salvação: as forças do universo procurarão meios para que todos os homens sejam iluminados (salvos).

A alma do homem: a reencarnação é um ciclo doloroso, porque a vida se caracteriza em transições. Todas as criaturas são ficções.

O caminho: o impedimento para a iluminação é a ignorância. Deve-se combater a ignorância lendo e estudando.

Posição ética: existem cinco preceitos a serem seguidos no Budismo:
· proibição de matar
· proibição de roubar
· proibição de ter relações sexuais ilícitas
· proibição do falso testemunho
· proibição do uso de drogas e álcool

No Budismo a pessoa pode meditar em sua respiração, nas suas atitudes ou em um objeto qualquer. Em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência do seu interior.

Verdades Bíblicas

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.

Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.

Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.

Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.

Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.

Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.

Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.]

Budismo - Contestação Bíblica

Publicado em 12/9/2001 11:48:27 AM

Pr. Airton Evangelista Costa
Centro Apologético Cristão de Pesquisa - www.cacp.org.br/

FUNDADOR - Buda (Sidharta Gautama - 563-483 a.C.). Fundado em 525 a.C, na Índia. Com 29 anos de idade, Buda tornou-se mendigo e perambulou em busca da verdade. Depois de haver recebido a "iluminação", passou a ensinar sua filosofia, e conseguiu milhões de seguidores. É um ramo do Hinduísmo. Total de budistas no mundo: 12% da população (Fonte: P.Johnstone, Intercessão Mundial, 1993).

DEUS - Tudo é Deus (Panteísmo). Cada homem possui uma energia vital. De um modo geral são ateístas (não crêem num Ser Supremo). Muitos budistas acreditam em Buda como um iluminado universal, com estado de consciência igual a Deus. Não acreditam num Deus imanente (sempre presente), pessoal e transcendente (superior, excelso).

Refutação: O Cristianismo ensina que Deus é o Criador de todas as coisas; logo, Ele é um Ser distinto de sua criação.

JESUS - Foi um grande Mestre e passou muitos anos de sua vida em mosteiros budistas no Tibet e na Índia. Para os budistas ocidentais, Jesus é um homem iluminado.

Refutação: A Bíblia ensina que Jesus é o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.1,2,12, 14).

ESPÍRITO SANTO - Nada falam.

BÍBLIA - Desprezam-na. Suas doutrinas assentam-se em três grupos de livros: o TRIPITAKA, que constituem os três cestos das escrituras budistas: o primeiro trata da autodisciplina; o segundo, do sermão de Buda; o terceiro, do conteúdo doutrinário.

SALVAÇÃO - O homem atingirá a perfeição plena através de reencarnações e nas boas obras (Lei do Carma). O objetivo o Nirvana (o paraíso dos budistas) para eliminar todos os desejos e evitar o sofrimento. A salvação será alcançada pelo próprio budista sem nenhuma ajuda externa.

OUTROS ENSINOS - Os "Oito Nobres caminhos" da doutrina budista são: Crença correta; sentimentos corretos; fala correta; conduta correta; maneira de viver correta; esforço correto; memória correta; meditação e concentração correta. As dez proibições abrangem: (1) assassinato; (2) roubo;(3) fornicação;(4) mentira; (5) bebidas alcoólicas; (6) comer durante a abstinência; (7) dançar, cantar e participar de diversões mundanas; (8) usar perfumes e outros ornamentos;(9) dormir em camas que não estejam armadas no chão; e (10) aceitar ouro e prata como esmola.

Introdução ao Budismo

Sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são difíceis de serem distinguidas historicamente entre si.

O príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do Himalaia, entre Índia e Nepal. Seu pai, era um regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma semana de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual chamou-o de Rahula.

História do Budismo

Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos.

Prática de Fé do Budismo

O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda:

A existência implica a dor -- O nascimento, a idade, a morte e os desejos são sofrimentos.

A origem da dor é o desejo e o afeto -- As pessoas buscam prazeres que não duram muito tempo e buscam alegria que leva a mais sofrimento.

O fim da dor -- só é possível com o fim do desejo.


A Quarta Verdade -- se prega que a superação da dor só pode ser alcançada através de oito passos:

1. Compreensão correta: a pessoa deve aceitar as Quatro Verdades e os oito passos de Buda.

2. Pensamento correto: A pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentidos e o pensamento mal.

3. Linguagem correta: A pessoa não deve mentir, enganar ou abusar de ninguém.

4. Comportamento correto: A pessoa não deve destruir nenhuma criatura, ou cometer atos ilegais.

5. Modo de vida correto: O modo de vida não deve trazer prejuízo a nada ou a ninguém.

6. Esforço correto: A pessoa deve evitar qualquer mal hábito e desfazer de qualquer um que o possua.

7. Desígnio correto: A pessoa deve observar, estar alerta, livre de desejo e da dor.

8. Meditação correta: Ao abandonar todos os prazeres sensuais, as más qualidades, alegrias e dores, a pessoa deve entrar nos quatro gráus da meditação, que são produzidos pela concentração.


Missões do Budismo

Um dos grandes generais hindus, Asoka, depois do ano 273 a.C., ficou tão impressionado com os ensinos de Buda, que enviou missionários para todo o subcontinente indiano, espalhando essa religião também na China, Afeganistão, Tibete, Nepal, Coréia, Japão e até a Síria. Essa facção do Budismo tornou-se popular e conhecida como Mahayana. A tradicional, ensinado na India, é chamado de Teravada.

O Budismo Teravada possui três grupos de escrituras consideradas sagradas, conhecidas como "Os Três Cestos" ou Tripitaka:

1. O primeiro, Vinaya Pitaka (Cesto da Disciplina), contêm regras para a alta classe.
2. O segundo, Sutta Pitaka (Cesto do Ensino), contêm os ensinos de Buda.
3. O terceiro, Abidhamma Pitaka (Cesto da Metafísica), contêm a Teologia Budista.

O Budismo cpmeçou a ter menos predominância na Índia desde a invasão muçulmana no século XIII. Hoje, existem mais de 300 milhões de adeptos em todo o mundo, principalmente no Sri Lanka, Mianmá, Laos, Tailândia, Camboja, Tibete, Nepal, Japão e China. Ramifica-se em várias escolas, sendo as mais antigas o Budismo Tibetano e o Zen-Budismo. O maior templo budista se encontra na cidade de Rangoon, em Burma, o qual possui 3,500 imagens de Buda.

Teologia do Budismo

A divindade: não existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência do mal e do sofrimento é uma refutação da crença em Deus. Os que querem ser iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos espirituais e transcendentais.

Antropologia: o homem não tem nenhum valor e sua existência é temporária.

Salvação: as forças do universo procurarão meios para que todos os homens sejam iluminados (salvos).

A alma do homem: a reencarnação é um ciclo doloroso, porque a vida se caracteriza em transições. Todas as criaturas são ficções.

O caminho: o impedimento para a iluminação é a ignorância. Deve-se combater a ignorância lendo e estudando.

Posição ética: existem cinco preceitos a serem seguidos no Budismo:

1. proibição de matar
2. proibição de roubar
3. proibição de ter relações sexuais ilícitas
4. proibição do falso testemunho
5. proibição do uso de drogas e álcool


No Budismo a pessoa pode meditar em sua respiração, nas suas atitudes ou em um objeto qualquer. Em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência do seu interior.

Verdades Bíblicas

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.

Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.

Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.

Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.

Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.

Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.

Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratutitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.

O Buda brasileiro

Publicado em 12/9/2001 6:00:52 AM


Rede Globo – Fantástico

Morro do Japão, Chapada dos Guimarães, estado do Mato Grosso. É naquele cenário de tirar o fôlego que uma organização não-governamental quer colocar um monumento de inspiração para a paz e a espiritualidade de proporções impressionantes. Um centro de convenções ecumênico com um anfitrião "único"

Para consagrar esta convivência pacífica, o monge Gustavo Pinto sonha em ver um Buda gigantesco esculpido lá: “A grande imagem do Buda já está aí dentro desse paredão de pedra. Nós só precisamos desenterrá-lo e haveremos de fazê-lo”, promete. “Serão 108 metros de altura, a maior imagem de Buda existente no mundo”.

A idéia é compensar a destruição das estátuas gigantes de Buda em Bamyan, no Afeganistão, bombardeadas em março deste ano pelos guerrilheiros do Taliban: “A imagem do Buda que foi destruída no Afeganistão, em Bamyam, será reconstruída aqui no Brasil com o dobro do tamanho original”, garante o monge.

Terminada a escultura, o Brasil teria na Chapada dos Guimarães mais um grandioso cartão postal. Todo o projeto está nas mãos de uma entidade com o nome de "Terra da paz". Além de criar o centro de convenções e a imagem do Buda gigante, a intenção é recuperar toda a fauna que um dia ocupou aquela região do cerrado brasileiro: “Sendo uma associação sem fins lucrativos, a associação depende de doações. Nós acreditamos que mais pessoas se unirão a essa causa e tornarão possível esse grande centro de diálogo entre as religiões”, faz um apelo Gustavo Pinto.

Nesta segunda-feira, o monge pretende encaminhar o pedido de autorização à Secretaria Estadual do Meio-Ambiente, no Mato Grosso, para obter o sinal verde e tocar adiante o projeto: “Estamos iniciando um longo caminho, mas como dizia uma máxima chinesa, o longo caminho começa com o primeiro passo e o primeiro passo, nós já demos”, diz Gustavo Pinto.

FONTE: Rede Globo – Fantástico

COMENTÁRIOS:
Agora eu pergunto, onde estão os políticos evangélicos para barrar esta aberração? Os afegãos foram usados por Deus para destruir as estátuas de Buda e nós brasileiros e evangélicos, vamos deixar que seja construída outra, em nosso solo?!
Eu declaro: O BRASIL É DO SENHOR JESUS!

Miriam R.T. Argachof

Saiba tudo sobre o Budismo,

Publicado em 9/22/2001

João Paulo
João Paulo

a origem, o Bhudda Siddharta Gautama, a definição, os ensinamentos, os templos e as crenças.

O termo "Buda" é um título, não um nome próprio. Significa "aquele que sabe", ou "aquele que despertou", e se aplica a alguém que atingiu um superior nível de entendimento e a plenitude da condição humana. Foi aplicado, e ainda o é, a várias pessoas excepcionais que atingiram um grau de elevação moral e espiritual que se transformaram em mestres de sabedoria no oriente, onde se seguem os preceitos budistas. Porém o mais fulgurante dos budas, e também o real fundador do budismo, foi um ser de personalidade excepcional, chamado Siddharta Gautama. Siddharta Gautama, o Buddha, nasceu no século VI a. C. (em torno de 556 a. C.), em Kapilavastu, norte da Índia, no atual Nepal. Nascido entre os nobres, filho do rei Suddhodana e da rainha Maya. Logo após o nascimento foi levado a um templo para ser apresentado aos sacerdotes, quando um velho sábio, chamado Ansita, que havia se retirado à uma vida de meditação longe da cidade, aparece, toma o menino nas mãos e profetiza: "este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de seus sofrimentos". Suddhodana, impressionado com a profecia, decide que seu filho deve seguir a primeira opção e, para evitar qualquer coisa que lhe pudesse influenciar contrariamente, passa a criar o filho longe de qualquer coisa que lhe pudesse despertar qualquer interesse filosófico e espiritual mais aprofundado, principalmente mantendo-o longe das misérias e sofrimentos da vida que se abatem sobre o comum dos mortais. Para isso, seu pai faz com que ele viva cercado do mais sofisticado luxo. Na sua adolescência, aos dezesseis anos, casa-se com sua prima, a bela Yasodhara, que lhe deu seu único filho, Rahula, vivendo na corte, desenvolvendo-se intelectual e fisicamente, alheio ao convívio e dos problemas da população de seu país. Quando começa a ouvir comentários que se faziam sobre a dura vida fora dos portões do palácio, despertando cada vez mais sua curiosidade e desconfiança do porquê de seu estilo vida, onde ansiava por descobrir por que as referências ao mundo de fora pareciam ser, às vezes, carregadas de tristeza.



Na sua adolescência, aos dezesseis anos, casa-se com sua prima, a bela Yasodhara, que lhe deu seu único filho, Rahula, vivendo na corte, desenvolvendo-se intelectual e fisicamente, alheio ao convívio e dos problemas da população de seu país. Quando começa a ouvir comentários que se faziam sobre a dura vida fora dos portões do palácio, despertando cada vez mais sua curiosidade e desconfiança do porquê de seu estilo vida, onde ansiava por descobrir por que as referências ao mundo de fora pareciam ser, às vezes, carregadas de tristeza.Em seu caminhar, onde descobria os sofrimentos inevitáveis do homem, encontrara-se com um monge mendicante, onde observou que o monge, mesmo vivendo miseravelmente, possuía um olhar sereno, como de quem estava tranqüilo diante dos revezes da vida.

Assim, quando decidiu buscar sua iluminação, Gautama resolveu se juntar a um grupo de brâmanes dedicados a uma severa vida ascética. Logo, porém, estes exercícios mortificadores do corpo demonstraram ser algo inútil. A corda de um instrumento musical não pode ser retesada demais, pois assim ela rompe, e nem pode ser frouxa demais, pois assim ela não toca. Não era mortificando o corpo, retesando ao extremo os limites do organismo, que o homem chega à compreensão da vida. Nem é entregando-se aos prazeres excessivamente que chegará a tal.

Foi ai que Sidarta chegou ao seu conceito de O Caminho do Meio: buscar uma forma de vida disciplinada o suficiente para não chegar à completa indulgência dos sentidos, pois assim a pessoa passa a ser dominada excessivamente por preocupações menores, e nem a autotortura, que turva a consciência e afasta a pessoa do convívio dos seus semelhantes. A vida de provações não valia mais que a vida de prazeres que havia levado anteriormente.

Ele resolve, então, renunciar ao ascetismo e volta a se alimentar de forma equilibrada. Seus companheiros, então, o abandonam escandalizados. Sozinho Sidarta procurava seguir seu próprio caminho, confiando apenas na própria intuição e procurando se conhecer a si mesmo, sentindo as coisas, evitando tecer qualquer conceitualização intelectual excessiva sobre o mundo que o cercava.

Desta forma, passou a atrair pessoas que se lhe acercam devido à pureza de sua alma e tranquilidade de espírito, que rompiam drasticamente com a vaidosa e estúpida divisão da sociedade em castas rígidas que separavam incondicionalmente as pessoas a partir do nascimento, como hoje as classes sociais se dividem estupidamente a partir da desigual divisão de renda e, ainda mais, de berço.Sidarta transformou-se no Buda em virtude de uma profunda transformação interna, psicológica e espiritual, que alterou toda a sua perspectiva de vida.

Tendo atingido sua iluminação, Buda passa a ensinar o Dharma, isto é, o caminho que conduz à maturação cognitiva que conduz à libertação de boa parte do sofrimento terrestre. Eis que o número de discípulos aumenta cada vez mais, entre eles, seu filho e sua esposa. Os quarenta anos que se seguiram são marcados pelas intermináveis peregrinações, sua e de seus discípulos, através das diversas regiões da Índia.

Ao completar oitenta anos, sente seu fim terreno se aproximando e deixa instruções precisas sobre a atitude de seus discípulos a partir desta data.Buda morreu em Kusinara, no bosque de Mallas, Índia. Sete dias depois seu corpo foi cremado e suas cinzas dadas as pessoas cujas terras ele vivera e morrera.

Definição O Budismo é um conjunto de práticas originadas na inspiração e ensinamentos de Buda. É também um estilo de vida, um caminho completo para o desenvolvimento integral do indivíduo, onde ensina como superar nossos problemas e dificuldades através do entendimento e prevenção de suas causas. Normalmente olhamos fora de nós para encontrar as causas de nossos problemas, Buda nos ensina a olhar dentro de nós mesmos. Ele mostrou como nossos sentimentos e insatisfações surgem de estados mentais negativos, em especial a raiva, o apego e a ignorância. Ele ofereceu métodos para eliminar esses estados mentais negativos através do desenvolvimento de generosidade, compaixão, sabedoria e outros estados mentais positivos. Cultivando essas qualidades em nossa mente seremos capazes de descobrir força e paz interior.



Os Ensinamentos de Buda

Os ensinamentos foram transmitidos de boca em boca por cerca de 250 anos.

A partir do primeiro século a.C. estes foram recolhidos pelos monges em três grandes coleções chamadas de "Tipitaka" (que quer dizer "três cestos de livros"), e sua doutrina pode ser resumida em torno de quatro verdades.

Os Três Cestos

1 - CESTO DA DISCIPLINA MONÁSTICA: Contém regras para a vida dos monges.

2 - CESTO DOS ENSINAMENTOS MORAIS: Contém os sermões, as poesias, os diálogos e os fatos da vida do fundador.

3 - CESTO DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO: É o mais antigo catecismo com perguntas e respostas.



As Quatro Verdades

1 - DUKA: A dor é universal.
2 - SAMUDAYA: A origem da dor é o desejo insaciável.
3 - NIRODHA: O fim da dor é a completa supressão do desejo.
4 - MARGA: O caminho para suprimir o desejo é o santo trilho das oito normas que convergem na felicidade eterna (Nirvana).

O Trilho das Oito Normas

1 - Reto conhecimento.
2 - Reta intenção.
3 - Reta palavra.
4 - Reta ação.
5 - Reta vida.
6 - Reto esforço.
7 - Reto saber.
8 - Reta meditação.

Os Mandamentos

1 - Não matar
2 - Não roubar
3 - Não tomar a mulher do próximo
4 - Não mentir
5 - Não ingerir bebidas alcoólicas
6 - Resignar-se no sofrimento
7 - Meditar sobre o sofrimento dos vivos
8 - Participar das dores e alegrias dos outros
9 - Ser benevolente
10 - Perdoar as ofensas


0 comentários:

Postar um comentário

contador de visitas